quarta-feira, 13 de junho de 2012

A comunidade internacional está preocupada com o programa nuclear iraniano e as vozes contrárias têm se tornado mais audíveis no Rio+20.


A comunidade internacional está preocupada com o programa nuclear iraniano e as vozes contrárias têm se tornado mais audíveis. Estaria em andamento algo que a Bíblia já predisse no tempo de Jeremias?
Não é só Israel que tem medo do Irã. As nações árabes igualmente temem o possível poderio nuclear iraniano. A maioria dos principais países da ONU também vê com desconfiança o comportamento descarado do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad. Ele poderia reagir de forma imprevisível e tornar-se ainda mais ousado; o que colocaria o mundo todo em perigo. Já se fala em uma “emergência no Irã” ou de uma “visão apocalíptica”. “Quando Mahmoud Ahmadinejad, o chefe de Estado iraniano, fala de Israel, não consegue conter suas muitas ameaças sombrias. Ele fala do “regime que mantém Jerusalém ocupada”, que “precisa ser erradicado dos anais da História”. Israel seria uma “árvore podre, ressecada”, uma excrescência que se alastra pelo Mediterrâneo como “bactérias nojentas” e que escoiceia “como um animal selvagem”. Ahmadinejad quase não pronuncia o nome desse país que considera a encarnação do mal – como se a simples menção da palavra “Israel” já representasse um sacrilégio”.

Fato é que as nações têm preocupação crescente com o programa atômico do Irã. Essa é a razão da convergência de suas posturas e de suas ações mais duras em relação à antiga Pérsia. Primeiro foram os EUA, o Canadá e a Grã-Bretanha que impuseram sanções ao setores de petróleo e finanças do Irã. A esses vieram se juntar logo os australianos. A União Européia embargou a importação de petróleo iraniano. Os boatos de que Israel invadirá o Irã tornam-se mais intensos. As vozes eventualmente contrárias a essas medidas se calam. Da Inglaterra se ouve: “Precisamos contar com tudo e nos preparamos para qualquer contingência”.

A base britânica em Chipre deve ser fortalecida, bem como a proteção da Marinha Mercante e de Guerra na região do Golfo. Considera-se a possibilidade da eventual presença de submarinos equipados com mísseis de cruzeiro na área.

A ICEJ informou: “Os EUA não querem que o Irã construa uma bomba atômica. “Para nós isso é uma linha vermelha, e pelo visto também para os israelenses”, declarou Leon Panetta, o secretário da Defesa americano. Ele não exclui a possibilidade de um ataque militar”.
 “Muitas evidências mostram que há um bom tempo está em andamento uma “guerra oculta” com o objetivo de barrar as ambições do regime fundamentalista-xiita iraniano. Mas o ritmo dessa guerra secreta intensificou-se nitidamente nas últimas semanas. Em Londres e em Washington impera o silêncio (...) Mas os elementos de uma escalada são facilmente identificáveis: sanções mais rígidas, que abalam a economia; maior isolamento político e diplomático do país e, ao mesmo tempo, ataques precisos a instalações nucleares no Irã. (...) Possivelmente são os agentes do Mossad em ação, provavelmente também dos serviços secretos britânicos e norte-americanos”.


A situação atual lembra muito uma profecia de Jeremias acerca de Elão. Elão ficava no sudoeste do Irã – provavelmente na região onde hoje são produzidos os mísseis nucleares. A capital de Elão era Susã (Dn 8.2), o local onde na época foi decidida a matança dos judeus por Hamã e Assuero. Hoje o presidente iraniano não faz segredo de seus planos de aniquilar Israel com seu arsenal atômico.
Jeremias disse acerca de Elão: “Palavra do Senhor que veio a Jeremias, o profeta, contra Elão, no princípio do reinado de Zedequias, rei de Judá, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que eu quebrarei o arco de Elão, a fonte do seu poder. Trarei sobre Elão os quatro ventos dos quatro ângulos do céu e os espalharei na direção de todos estes ventos; e não haverá país onde não venham os fugitivos de Elão. Farei tremer a Elão diante de meus inimigos e diante dos que procuram a sua morte; farei vir sobre os elamitas o mal, o brasume da minha ira, diz o Senhor; e enviarei após eles a espada, até que venha a consumi-los. Porei o meu trono em Elão e destruirei dali o rei e os príncipes, diz o Senhor. Nos últimos dias, mudarei a sorte de Elão, diz o Senhor” (Jr 49.34-39).


• O Todo-Poderoso quebrará o arco de Elão, que se orgulha da “fonte do seu poder” (v. 35). Obviamente os profetas sempre falavam a linguagem da sua época. Palavras como reator atômico, míssil ou avião eram desconhecidas. Por isso, João não falou de televisão ou de coisas semelhantes, mas de uma imagem que pode falar (Ap 13.14-15). Hoje o “arco” e a “fonte de poder” do Irã poderiam ser os eventuais mísseis nucleares na região de Elão.

• Deus enviará “os quatro ventos” dos “quatro ângulos do céu” contra Elão (v. 36). Essas quatro direções celestes indicam os quatro pontos cardeais. Isso significa que o Senhor usará a comunidade internacional contra o Irã.
• Na seqüência haverá uma imensa onda de refugiados (v.36).
• Um grande pavor virá sobre a região e seus habitantes. Seu orgulho será quebrado e o falar altivo será humilhado (v.37).
• O Senhor executará juízo e porá seu trono em Elão (v.38). Muitos exegetas vêem o cumprimento dessa profecia na conquista pelos babilônios em 596 a.C. ou, mais tarde, pelos persas sob Ciro em 539 a.C. A cidade de Susã tornou-se então a residência do rei Dario. Mas William MacDonald relaciona essa profecia com os tempos finais e escreve: “Os elamitas (persas) seriam dispersos por toda a terra, mas o Senhor os traria de volta nos últimos dias. Deus estabelecerá seu trono em Elão no sentido de que governará sobre a nação em julgamento”.
• Seja como for, na minha concepção essa passagem bíblica alude ao final dos tempos, quando Senhor fala que nos “últimos dias” mudará a sorte de Elão (v.39).
Não posso avaliar se essa profecia já se cumpriu parcialmente no passado, se ela cabe em nossa época ou será cumprida apenas em futuro remoto. Também estamos cientes de que muitas coisas na Bíblia podem ter duplo cumprimento – mas o contexto e a menção dos “últimos dias” falam por si mesmos.Será que a comunidade mundial apoiará Israel a atacar preventivamente o Irã para acabar com suas ameaças?

quinta-feira, 7 de junho de 2012

"haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados” (Lc 21.25-26).


O apóstolo Paulo, que nos deu as características mais descritivas dos “últimos dias”, chamou-os de “tempos difíceis” – particularmente ao descrever os costumes da humanidade durante os últimos dias da Igreja um pouco antes do retorno de Cristo (2 Tm 3). Ele usou termos como “egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder...” (2 Tm 3.2-5). Poderíamos passar semanas apenas ilustrando tais comportamentos olhando as páginas de qualquer jornal, desde o caderno dos esportes até o das celebridades.
No entanto, este é somente um dos sinais visíveis do fim. Nosso Senhor, em Sua maravilhosa profecia sobre os últimos dias, ilustrou estes dias começando com uma guerra mundial iniciada por nações que entraram em conflito, no qual se envolveram os reinos do mundo (Mt 24.1-8 e Lc 21.7-36). Creio que isso começou com o que os historiadores chamam de “I Guerra Mundial”, de 1914 a 1918, quando o arquiduque da Áustria foi assassinado por um sérvio, e outras nações do mundo entraram no conflito até que todos os países estavam oficialmente envolvidos ou enviando mercenários para lutar em um dos lados. Em ambas as passagens, nosso Senhor disse que a guerra seria apenas uma parte dos sinais, pois aconteceriam também “grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares (ou seja, ao mesmo tempo), coisas espantosas e também grandes sinais do céu” (Lc 21.11). Estas coisas começaram a ocorrer quase um século atrás e têm transformado a face do nosso mundo. Na I Guerra Mundial, um dos destaques dos EUA foi um atirador de elite do Kentucky que se distinguiu nos campos de batalha da Europa. Apenas meio século mais tarde, eles desenvolveram a bomba atômica, que matou quase 150.000 pessoas em um único dia. Ela acabou forçando o Japão, que havia declarado guerra contra a América, a se render e assim finalizar a terrível II Guerra Mundial.
“haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados” (Lc 21.26).
Mas os sinais do fim não se encerraram. Os grandes líderes do mundo, no afã de ter “paz mundial”, fundaram as Nações Unidas. Muitos deles nem imaginavam que estavam montando o palco para o Anticristo e seu sistema governamental mundial. Esse sistema irá reger o mundo durante os sete anos de tribulação que Daniel, o grande profeta hebreu, predisse para o tempo que antecede a Gloriosa Aparição de Cristo para estabelecer Seu Reino Milenar que introduzirá verdadeira paz mundial.
Com toda a probabilidade, os comunistas secretos dentre os grandes planejadores mundiais (como Alger Hiss e outros que prepararam a Carta da ONU, que sempre favoreceu os comunistas e socialistas) redigiram um documento que suga os recursos financeiros dos Estados Unidos [para a manutenção da entidade mundial]. Os EUA são a única nação que tem sido capaz de preservar ao menos certo período de paz. Em minha opinião, a ONU só fez uma coisa boa: o breve cumprimento de uma profecia bíblica em 1948, quando aceitou oficialmente o pequeno Estado de Israel como uma nação estabelecida. No entanto, isso também aconteceu em “tempos difíceis” ou “turbulentos”, como foi predito nas profecias. O que poderia ter sido uma grande bênção para o mundo tornou-se, em vez disso, um tempo de sofrimento para milhões – exceto para aqueles que fazem parte da manipulação do adversário nos acontecimentos mundiais. Isso comprova mais uma vez que sem Deus o homem é incapaz de produzir “justiça social”, a respeito da qual ouvimos tanto hoje em dia. Sem Deus, o homem não pode fazer nada!
Na última metade do século passado ocorreram muitos dos sinais a que nosso Senhor se referiu em ambas as afirmações feitas no Monte das Oliveiras nos momentos finais de Seu ministério (Mt 24 e Lc 21). Eu chamo esses sinais de astrológicos, pois envolvem “sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados” (Lc 21.25-26).
Não é de se admirar que tenha aumentado o número de leigos que perguntam: “Estamos muito pertos da vinda do Senhor?”, ou: “São estes os sinais dos últimos dias?”, e assim por diante. De fato, nos últimos dois meses, em algumas de nossas conferências proféticas, tenho ouvido mais dessas perguntas do que a pergunta que se fazia anteriormente: “O atual presidente dos EUA é o Anticristo?”. E sempre, como tenho escrito, respondia com um NÃO, porque ele não tem a nacionalidade correta! Daniel predisse que o Anticristo será um romano (Dn 9.26-27).
Há um princípio que a maioria dos eruditos em profecia realça no Sermão de Jesus no Monte das Oliveiras após a conclusão da primeira etapa de sinais: I Guerra Mundial, fomes, epidemias e terremotos em vários lugares ao mesmo tempo. Ele disse: “porém tudo isto [as quatro partes do primeiro sinal] é o princípio das dores” (Mt 24.8). Jesus utilizou uma expressão hebraica familiar comparando esses sinais com uma mulher no princípio das dores do parto. Quando uma mulher sente as primeiras dores do iminente nascimento de sua criança, ela não vai correndo para a maternidade. Em vez disso, ela espera pelas dores que ainda virão. Em um primeiro momento, elas geralmente são esporádicas, porém, quanto mais próximo do nascimento, as dores se tornam mais freqüentes e mais intensas. Os médicos dizem às suas pacientes que se as dores ocorrerem em um intervalo de três minutos durante mais ou menos dez minutos elas devem ir imediatamente para a maternidade.
“Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem” (Lc 21.36).
Assim será com os sinais do “fim” ou a vinda de Cristo. A primeira dor de parto é apenas a primeira dor. Depois, haverá outras dores ou sinais e eles aumentarão em freqüência e intensidade. É o que vemos hoje. Não vi o primeiro sinal em 1914-18, pois nasci doze anos mais tarde. Mas li sobre aquelas quatro partes daquele primeiro sinal e sobre a primeira tentativa de formar um governo mundial no ano seguinte: a criação da Liga das Nações e a revolução bolchevique que transformou a Rússia numa superpotência, como Ezequiel predisse nos capítulos 38-39. Temos visto como o Estado de Israel foi criado em 1948 e tem sido um lugar “turbulento” até os dias atuais, e como os filhos árabes de Ismael, os vizinhos de Israel, têm sido seus inimigos implacáveis, jurando que alcançarão sua destruição.
Esses eventos impressionantes são miraculosos, mostrando claramente como a profecia bíblica é, de fato, confiável. A Rússia não era nada no cenário mundial até que os comunistas bolcheviques assumiram o controle; hoje a Rússia é a primeira ou segunda nação mais perigosa no mundo. E, pela primeira vez, ela é aliada dos filhos de Ismael, compartilhando um ódio mútuo pelo povo escolhido que por milagre tornou-se uma nação. Pois nenhum povo na história conseguiu sobreviver fora de sua terra natal por mais de 300 anos, exceto Israel. Esse povo foi espalhado ao redor do mundo por mais de 1900 anos e deveria ter desaparecido. Contudo, ele resistiu a perseguições cruéis e tentativas de extinção, e acabou voltando à sua terra no século passado, como Deus havia dito. Agora são quase 6 milhões na terra que Deus lhes prometeu como lembrete perpétuo de como Ele mantém Sua Palavra.

Conclusão




Então, o que aprendemos disso tudo? Muito simples: que Jesus está voltando para arrebatar Sua Igreja e isso pode acontecer muito em breve. As Suas palavras não poderiam ser mais oportunas: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão. Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço. Pois há de sobrevir a todos os que vivem sobre a face de toda a terra. Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem” (Lc 21.33-36).