quinta-feira, 12 de novembro de 2009

POSSO OU NÃO BEBER VINHO?






POSSO OU NÃO BEBER VINHO. Creio que não há pecadinho e pecadão! “Todos os pecados tem o mesmo valor” Caros irmãos elderes da Congregação Cristã, tendo eu o prazer de ter lido alguns tópicos das reuniões realizadas em São Paulo SP, oportunamente vêem-se uma ordem dada pelos dirigentes dessa seita a respeito de bebidas alcoólicas para certos presbíteros e diáconos, assim fiquei muito constrangido com esta brandura e incentivo, então me senti na obrigação de apresentar aos caros irmãos este cronta-tópico para ser observado a Luz da Palavra de Deus com relação à rejeição à bebida alcoólica por nós que fazemos parte do corpo de Cristo e de sermos um povo separado por Deus das coisas impuras, se vocês são servos de Deus, forteS o suficiente para controlar o nosso impulso carnal com relação ao consumo de bebidas alcoólicas, não seria melhor usarmos essa nossa força, para evitar em oferecer aquela molhadinha de bico a aqueles que são fracos? Abstendo-se de apresentar bebida alcoólica a membresia nós não induziríamos os fracos ao erro e desvio da fé e da obediência a Deus, uma vez que a maioria das pessoas convertidas ao Deus Vivo tiveram problemas sérios com bebidas alcoólicas quando viviam no mundo. Na carta a Timóteo (1Timóteo 3 : 2 e 3), Paulo orienta os lideres das congregações [pastores, rabinos, mestres, levitas, intercessores, etc] que não sejam dados ao vinho, ou seja, excluam o vinho de seus cardápios, pois, se um líder espiritual [cabeça] bebe, mesmo sendo muito pouco, ele induzirá toda a congregação [rebanho] ao consumo de bebida embriagante inclusive os adultos fracos [ex-alcólatras] e adolescentes, então, este líder que não teve temor a Palavra de Deus será responsabilizado por Deus em função das conseqüências maléficas causadas a congregação. Ora, num rebanho as ovelhas mais fortes e espertas permanecem próximo ao pastor, mas, as fracas permanecem sempre na ultima fileira do rebanho e sempre estão sujeitas ao ataque de lobos. Amor ao próximo exige renuncia!. Postura diante da Palavra de Deus e dos homens. Agora, caso você não concorde com estes versículos abaixo os ignorando, então, estes versículos não passam de uma grande piada de MAU gosto da parte do apostolo Paulo e da parte do Deus Vivo! Assim diz o Senhor: · (I Timóteo 3: 2) - Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; (3) Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; · (Romanos 14: 21) - Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outra coisa em que teu irmão tropece. [ou seja: Mal é comer carne, beber vinho, e fazer outra coisa em que teu irmão tropece]. · (Romanos 15:1) - Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. (2) Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação. · (Romanos 14:1) - Ora, quanto ao que está enfermo [fraco] na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas. · (Romanos 14:12) - De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. (13) - Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. · (1Corintios 8:11) - E pela tua ciência perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. (12) - Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo. · (1Corintios 10:24) - Ninguém busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outrem. · (1Corintios 10:32) - Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. (33) - Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar. · (1João 2:10) - Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo. · (1 Coríntios 6:12) - Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas CONVÊM. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma. · (1 Coríntios 10:23) - Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas CONVÊM; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. O objetivo deste estudo não é de discriminar e/ou condenar ao lago de fogo e enxofre as pessoas que consomem bebida alcoólica, mas, é de conscientizá-las de que o seu galardão ou sua coroa [premio] que ela receberá no dia do juízo final, é relativo e proporcional ao compromisso com a Palavra de Deus, ou seja, quem tem mais compromisso e temor com a Palavra de Deus será chamado grande no reino de Deus e quem tem menos compromisso e temor com a Palavra de Deus será chamado o menor, portanto você é quem decide, tal como nós revela Yeshua [Jesus], observe: · (Mateus 5:17) Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. (18) Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. (19) Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. · (1º Corintios 3: 8) Ora, uma só coisa é o que planta e o que rega; e cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho. 9 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. 10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei eu como sábio construtor, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. 11 Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. 12 E, se alguém sobre este fundamento levanta um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, 13 a obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstrará, porque será revelada no fogo, e o fogo provará qual seja a obra de cada um. 14 Se permanecer a obra que alguém sobre ele edificou, esse receberá galardão. Nesta época em que vivemos o termo "vinho" é sempre lembrado como uma bebida alcoólica. Portanto, para não cair no erro de interpretar que "vinho" para nós é sempre uma bebida alcoólica, devemos ignorar o tempo em que vivemos, e, através de estudos, ir até os tempos em que o "vinho", (alcoólico ou não) era fabricado pelo povo de Deus, até mesmo na época antes de Cristo. NO ANTIGO TESTAMENTO - PALAVRAS HEBRAICAS TRADUZIDAS POR VINHO. A primeira palavra, a mais comum, é "yayin", um termo genérico usado 141 vezes no Antigo Testamento (AT) para indicar vários tipos de vinho FERMENTADO ou NÃO FERMENTADO (veja Ne 5.18). Uma forte evidência que "yayin", às vezes, refere-se ao suco da uva NÃO FERMENTADO temos em Lamentações, onde o autor descreve os nenês de colo clamando às mães seu alimento normal de "trigo e vinho". Observe: · (Lamentações 2:11) - Já se consumiram os meus olhos com lágrimas, turbadas estão as minhas entranhas, o meu fígado se derramou pela terra por causa do quebrantamento da filha do meu povo; pois desfalecem o menino e a criança de peito pelas ruas da cidade. (12) - Ao desfalecerem, como feridos, pelas ruas da cidade, ao exalarem as suas almas no regaço de suas mães, perguntam a elas: Onde está o trigo e o vinho? Yayin, também se aplica a todos os tipos de suco de uva FERMENTADO (Gn 9.20, 21; 19.32, 33; 1Sm 25.36, 37; Pv 23.30, 31). Os resultados trágicos de tomar vinho fermentado aparecem em vários trechos do AT, notadamente, veja Pv 23.29 a 35. Outro exemplo, "yayin" também se usa com referência ao suco de uva NÃO FERMENTADO. Pode referir-se ao suco fresco da uva espremida. Isaías profetiza: "já o pisador não pisará as uvas [yayin] nos lagares" (Is 16.10), semelhantemente, Jeremias diz: "fiz que o vinho [yayin] acabasse nos lagares; já não pisarão uvas com júbilo" (Jr 48.33). Jeremias até chama de "yayin" o suco ainda dentro da uva (Jr 40.10, 12). O fato do suco da uva não fermentada poder ser chamado "vinho" tem o respaldo de vários eruditos, inclusive judaicos: A Enciclopédia Judaica (1901) declara: "O vinho fresco antes da fermentação era chamado "yayin-mi-gat [vinho de tonel] (Sanh, 70a)". a Enciclopédia Judaica (1971) declara que o termo "yayin" era usado para designar o suco de uva em diferentes etapas, inclusive "o vinho recém espremido antes da fermentação." "Pode-se espremer um cacho de uvas, posto que o suco da uva seja considerado vinho [yayin] em conexão com as leis do nazireado". (citado por Louis Ginzberg no Almanaque Judaico Americano, 1923, págs. 408 e 409). A outra palavra hebraica traduzida por "vinho" é "tirosh", que significa "vinho novo" ou "vinho da vindima". "Tirosh" ocorre 38 vezes no AT, nunca se refere à bebida FERMENTADA, mas sempre ao produto NÃO FERMENTADO da videira, tal como o suco ainda no cacho de uvas (Is 65.8), ou o suco doce de uvas recém colhidas (Dt 11.14; Pv 3.10; Joel 2.24). Brown, Driver, Briggs (Dicionário Hebraico Inglês do Antigo Testamento) declaram que "tirosh" significa "mosto, vinho fresco ou novo". A Enciclopédia Judaica (1901) diz que "tirosh" inclui todos os tipos de sucos doces e mosto, mas não vinho FERMENTADO". Além dessas duas palavras para "vinho", há outra palavra hebraica que ocorre 23 vezes no AT, e freqüentemente no mesmo contexto "shekar", geralmente traduzida por "bebida forte" (por exemplo: 1Sm 1.15; Nm 6.3). Certos estudiosos dizem que "shekar", mais comumente, refere-se a bebida fermentada, talvez feita de suco de fruto de palmeira, de romã, de maçã, ou de tâmara. "Shekar" relaciona-se com "shakar", um verbo hebraico que pode significar "beber à vontade", além de "embriagar". Na maioria dos casos, saiba-se que quando "yayin" e "shekar" aparecem juntos, formam uma única figura de linguagem que se refere às bebidas embriagantes. NO NOVO TESTAMENTO - PALAVRA GREGA TRADUZIDA POR VINHO. A palavra grega para "vinho", em Lc 7.33, é "oinos". "Oinos" pode referir-se a dois tipos bem diferentes de suco de uva: suco não fermentado e suco fermentado ou embriagante. Esta definição apoia-se nos dados abaixo: A palavra grega "oinos" era usada pelos autores seculares e religiosos, antes da era cristã e nos tempos da igreja primitiva, em referência ao suco fresco da uva (Aristóteles, Metereologica, 387.b.9-13). Anacreontes (cerca de 500 a.C.) escreve; "Esprema a uva, deixe sair o vinho [oinos]" (Ode 5). Nicandro (século II a.C.) escreve a respeito de espremer uvas e chama de "oinos" o suco daí produzido (Georgica, fragmento 86). Papias (60-130 d.C.), um dos pais da igreja primitiva, menciona que quando as uvas são espremidas produzem "jarros de vinho [oinos]" (citado por Ireneu, Contra as Heresias, 5.33.3-4). Uma carta em grego escrita em papiro (P. Oxy, 729; 137 d.C.), fala de "vinho [oinos] fresco, do tanque de espremer". Ateneu (200 d.C.) fala de um "vinho [oinos] doce", que "não deixa pesada a cabeça" (Ateneu, Banquete, 1.54). Para considerações mais pormenorizadas sobre o uso de "oinos" pelos escritores antigos, ver Robert P. Teachout: "O Emprego da Palavra VINHO no Antigo Testamento. (Dissertação de Th.D. no Seminário Teológico de Dallas, 1979). Os eruditos judeus que traduziram o AT do hebraico para o grego cerca de 200 anos antes de Cristo. empregaram a palavra "oinos" para traduzir várias palavras hebraicas que significam vinho. Noutras palavras, os escritores do NT entendiam que "oinos" pode referir-se ao suco de uva, com ou sem fermentação. "Oinos" pode significar vinho fermentado, ou não fermentado, pois, vinho é o nome do suco da uva!!!. Em Ef 5.18, o mandamento: "não vos embriagueis com vinho [oinos]" refere-se ao vinho alcoólico. Por outro lado, em Ap 19.15 Cristo é descrito pisando o largar (conforme Jr 48.33). O texto grego diz: "Ele pisa o largar do vinho [oinos]; o "oinos" que sai do largar é suco de uva. Logo, para os crentes dos tempos do NT, "vinho" (oinos) era uma palavra genérica que podia ser usada para duas bebidas distintamente diferentes, extraídas da uva: o vinho fermentado e o vinho não fermentado. O VINHO NAS BODAS EM CANÁ - A ÁGUA FEITA VINHO · (João 2.10) - E disse-lhe: "Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então, o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho." Como vimos acima, a palavra "vinho" (gr. oinos) no NT é um termo genérico e pode referir-se ao vinho fermentado ou não fermentado. O sentido de "oinos" deve ser determinado pelo CONTEXTO e pela PROBABILIDADE MORAL. Alguns acreditam que, tanto o vinho fornecido neste casamento como o vinho feito por Jesus, eram embriagantes. Se você adotar esta tese acima, as implicações disto, dadas a seguir, devem ser reconhecidas e também aceitas, ok!!!. Primeiro, os convidados nas bodas de Cana, provavelmente, estariam todos embriagados a ponto de degustarem o vinho. Segundo, Maria, estaria lastimando a falta de bebida embriagante e estaria pedindo que Jesus fornecesse aos convidados, já embriagados, mais vinho fermentado embriagante. Terceiro, Jesus estaria produzindo, a fim de atender à vontade de sua mãe (Jo 2.3), de 600 a 900 litros de vinho embriagante (Jo 2.6-9) mais do que suficiente para manter todos os convidados totalmente bêbados, que seria um caos promovido pelo primeiro milagre de Jesus. Será que pelo contexto bíblico e pela probabilidade moral, o vinho que veio da transformação de água era fermentado?. Os dados que se seguem apresentam fortes razões para rejeição da opinião de que Jesus fez vinho embriagante. Acredito que o objetivo primordial deste milagre foi de revelar, através de um ato profético, as bodas do Cordeiro [Yeshua] com sua Noiva [igreja] que acontecerá no fim dos tempos. Onde a Noiva e os convidados beberão do Vinho [espiritual] que trará a Alegria Eterna e não uma alegria momentânea e aparente proporcionada por aquele vinho que estava sendo servido na ocasião. Pois Yeshua [Jesus] é a Videira Verdadeira e nós os ramos que produzem frutos de onde provem o Vinho Verdadeiro [Espírito de Alegria Eterna]. (Jo 15:1 e 2) Sugerir que Cristo manifestou a sua divindade como o Filho Unigênito do Pai (Jo 1.14), mediante a criação milagrosa de inúmeros litros de vinho embriagante para uma festa de bebedeiras e que tal milagre era extremamente importante para expor sua missão messiânica, requer um grau de desrespeito, e poucos se atreveriam a tanto. Contraria Provérbios 23: 31 onde diz: "Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho...e se escoa suavemente". Será que Cristo anulou todos os textos bíblicos que condenam o vinho embriagante como escarnecedor e alvoroçador (Pv 20.1), como as palavras de Habacuque (Hc 2.15): "Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro! ... e o embebedas" (cf. Lv 10.8-11; Pv 31.4-7; Is 28.7; Rm 14.21). Portanto, alegar que Jesus produziu e usou vinho alcoólico, não somente ultrapassa os limites das normas exegéticas, como também nos leva a um conflito com os princípios morais embutidos no contexto geral do ensino das Escrituras Sagradas. Fica claro que, à luz da natureza de Deus, da justiça de Cristo, do bom caráter de Maria, as implicações da posição de que o vinho de Canã estava fermentado são blasfemas. Não se pode adotar uma interpretação que envolva tais afirmações e contradições. A única explicação plausível é que o vinho produzido por Jesus, a fim de manifestar a sua glória, era o suco puro e não embriagante da uva. O USO DO VINHO NA CEIA DO SENHOR. Jesus usou uma bebida fermentada ou não fermentada de uvas, ao instituir a Ceia do Senhor? (Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc 22.17-20; 1Co 11.23-26). Os dados abaixo levam à conclusão de que Jesus e seus discípulos beberam no dito ato suco de uva não fermentado. Nem Lucas, nem Paulo em 1Co 11.23-26 nem qualquer outro escritor bíblico emprega a palavra "vinho" (gr. oinos) no tocante à Ceia do Senhor. Os escritores dos três primeiros Evangelhos empregaram a expressão "fruto da vide" (Mt 26.29; Mc 14.25; Lc 22.18). O vinho não fermentado é o único "fruto da vide" verdadeiramente natural. Ora, o vinho fermentado não é produzido pela videira! Jesus instituiu a Ceia do Senhor quando Ele e seus discípulos estavam celebrando a Páscoa. A lei da Páscoa em Êx 12.14-20 proibia, durante a semana daquele evento, a presença de "seor" (palavra hebraica para fermento ou qualquer agente fermentador). "Seor", no mundo antigo, era freqüentemente obtido da espuma espessa da superfície do vinho quando em fermentação. Além disso, todo o "hametz" (qualquer coisa fermentada) era proibido (Êx 12.19; 13.7). Deus dera essas leis como memoriais porque fermentação SIMBOLIZA A CORRUPÇÃO e o pecado: (cf. Mt 16.6, 12; 1Co 5.7-8). Jesus, o Filho de Deus, cumpriu a lei em todas as suas exigências (Mt 5.17). Logo, teria cumprido a lei de Deus para a Páscoa, e não teria usado vinho fermentado. Um intenso debate repassa os séculos entre os rabinos e estudiosos judaicos sobre a proibição ou não dos derivados fermentados da videira durante a Páscoa. Aqueles que sustentam uma interpretação mais rigorosa e literal das Escrituras hebraicas, especialmente Êx 13.7, declaram que nenhum vinho fermentado devia ser usado nessa ocasião. Certos documentos judaicos afirmam que o uso do vinho não fermentado na Páscoa era comum nos tempos do NT. Por exemplo, "Segundo os Evangelhos Sinóticos, parece que no entardecer da quinta-feira da última semana de vida aqui, Jesus entrou com seus discípulos em Jerusalém, para com eles comer a Páscoa na cidade santa; neste caso, o pão e o vinho do culto de Santa Ceia instituído naquela ocasião por Ele, como memorial, seria o pão asmo e o vinho não fermentado do culto Seder" (ver "Jesus". The Jewish Encyclopedia, edição de 1904. V.165). No AT, bebidas fermentadas nunca deviam ser usadas na casa de Deus, e um sacerdote não podia chegar-se a Deus em adoração se tomasse BEBIDA EMBRIAGANTE (Lv 10.9). Veja que Jesus Cristo é o SUMO SACERDOTE DE DEUS do novo concerto, e intercede a Deus constantemente em favor do seu povo (Hb 3.1; 5.1-10). Paulo determinou que os coríntios tirassem dentre eles o fermento espiritual, isto é, o agente fermentador "da maldade e da malícia", porque Cristo é a nossa Páscoa (1Co 5.6-8). O valor de um símbolo se determinava pela sua capacidade de conceituar a realidade espiritual. Logo, assim como o pão representava o corpo puro de Cristo e tinha que ser pão asmo, sem fermento, também o fruto da vide, representando o sangue incorruptível de Cristo, seria mais bem representado por suco de uva não fermentado (cf. 1Pe 1.18-19). Conclusão: Seria contraditório usar na Ceia do Senhor um símbolo da maldade, isto é, algo contendo levedura ou que houve um processo de fermentação, se considerar os objetivos dessa ordenança do Senhor, bem como as exigências bíblicas para dela participarmos. É lamentável que muitas pessoas, mal esclarecidas biblicamente, têm criado grandes polemicas em torno desse tema “Vinho”. Muitos afirmam que pelo fato de Jesus ter convertido a água em vinho acreditam que Jesus não censurou o consumo de bebida embriagante e por isso incentivam outros a aprovarem e consumirem vinho [suco de uva fermentado] e bebidas embriagantes em geral. Outros se justificam onde o apostolo Paulo recomenda a Timóteo que beba um pouco de vinho [suco de uva não fermentado] por causa dos problemas constantes de estômago (1ºTm 5: 23). Ora, é fato consumado, que o vinho é recomendado como remédio preventivo para quem tem problemas digestivos e até cardíacos, mas, isso não justifica a nós tomarmos o vinho [fermentado] para saciar nossos impulsos carnais, pois, seriamos hipócritas (Mt 23: 23 a 33; 1ºCo 16: 22; Gl 1: 8 e 9)). É fato comprovado que o apostolo Paulo teve muitos problemas com o vinho [fermentado] na ministração da ceia do Senhor, muitos oportunistas aproveitavam a ocasião para embriagar-se (1ºCo 11: 21), inclusive as mulheres idosas (Tt 2: 3), tanto é que aboliu por amor ao próximo (que é fraco) o consumo de vinho [fermentado] ou qualquer outra coisa que venha escandalizar, enfraquecer e desviar o irmão fraco (Rm 14: 21; Rm 15: 1 e 2; 1ºCo 6: 12; 1ºCo 8: 11 a 13; 1ºCo 10: 23 e 24; 1ºJo 2: 10). A Palavra de Deus nos orienta desta forma quanto ao suco da vide [vinho] fermentado ou não fermentado: · Em Levitico 10: 9; Ezequiel 44: 21 – Os sacerdotes não bebiam vinho, e nós hoje, somos não só sacerdotes (Ap 1: 6; Ex 19: 6) como também a própria tenda, ou seja, a casa espiritual e tabernáculo de Deus (1º Pe 2: 5). · Em Juizes 13: 7; Lucas 1: 5 – Os nazireus, que eram pessoas evangélicas cheias do Espírito Santo consagradas para trabalharem na obra de Deus, não bebiam vinho e nem se alimentavam de coisas imundas, ou seja, da palavra ou atitudes mundanas que comprometessem o seu relacionamento com Deus. · Em Deuteronômio 29: 6 – A bebida faz com que as pessoas se esqueçam da Palavra de Deus, abrindo assim as portas para o pecado. · Em Salmo 60: 3 – O vinho como símbolo de perturbação. · Em Salmo 75: 8 – O vinho como símbolo da imundícia. · Em Provérbios 4: 17 – O vinho é símbolo de violência. · Em Provérbios 20: 1; Jeremias 51: 7 – O vinho é símbolo da perdição, escarnecedor, falta de sabedoria. · Em Provérbios 21: 17 – O vinho é símbolo de pobreza espiritual. · Em Provérbios 23: 20; Joel 1: 5; Daniel 1: 8 Dizem: - Fuja dos beberrões e do vinho. · Em Provérbios 23: 29 a 35 – O vinho é como a serpente que te seduz ao pecado causando a morte espiritual. · Em Provérbios 31: 4 a 7; Eclesiastes 10: 17; Is 24: 9 – O vinho é para quem perece, ao miserável, ao amargo e pobre de espírito, mas não para os príncipes, filhos do Rei eterno, para que não se esqueçam da Lei. · Em Isaias 5: 11; Isaias 22: 13 – O vinho como símbolo dos prazeres carnais que levam as pessoas a não trabalharem na obra de Deus. · Em Oseias 4: 11; Oseias 7: 5; Habacuque 2: 5; Isaias 28: 7; Isaias 56: 11 e 12; Is 65: 11 – O vinho oculta a revelação de Deus, é traidor, alarga os desejos carnais, adoece espiritualmente, conduz a falsa visão, a heresia, a hipocrisia e a injustiça. · Em Cantares 1: 2; Cantares 4: 10 – O amor de Deus para com sua igreja e o amor da igreja para com Deus é melhor do que o vinho que o mundo proporciona. · Em Salmo 104: 15; Eclesiastes 9: 7; Ct 5: 1; Ct 7: 8 – O vinho, da videira verdadeira, é símbolo de intimidade e comunhão com Deus. · Em Provérbios 9: 4 e 5 – Deus oferece, aos faltos de entendimento, o seu Pão que é a Palavra e o vinho, da videira verdadeira, que é o Espírito da Palavra. TÓPICO 12 - BEBIDAS ALCOÓLICAS - FALTA DE MODERACÃO- 70ª ASSEMBLÉIA – 2005 – RESUMO DE ENSINAMENTOS SÃO PAULO – 23 A 27 DE MARÇO DE 2005 Está escrito na Palavra de Deus que os comilões e beberrões não entrarão no céu. A Palavra de Deus condena a embriaguez e a glutonaria. Nas festas, sem perceber a pessoa pode exagerar. Os servos de Deus são continuamente observados. Aos filhos de Deus convém a sobriedade e a moderação. Os que exagerarem deverá serem advertido pelo ministério. 10 - SANTA CEIA - ORAÇÕES PELO PÃO E PELO CÁLICE. Na Santa Ceia o servo de Deus que ora pelo pão tem que apresentá-lo a Deus como símbolo do corpo do Senhor Jesus, que foi morto pelos nossos pecados. O servo que ora pelo Cálice deve apresentá-lo como símbolo do sangue de Jesus Cristo, que por nós foi derramado. Não se deve misturar o pão e o Cálice em uma mesma oração; cada qual apre­senta a sua parte. Na Santa Ceia, após cada rodada de distribuição toca-se só uma estrofe do Hino, sem o coro, ficando este para a rodada seguinte. Não se celebra a Santa Ceia em presídios, por não ser permiti­da a entrada, nesses locais, de bebida alcoólica. Vejamos que contra-senso! Se até num lugar impuro não se aceitam bebidas alcoólicas, quanto mais não devemos aceitar num lugar puro e santo onde celebramos um culto ao Deus Todo-Poderoso! Vamos ler as instruções de Josué 23:1 a 16... (Josué 24:15) - Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR. No amor do Senhor Jesus, os irmãos que me perdoem, mas é insuportavel aceitar que esta obra é a obra de deus, sendo que CONCORDAM QUE este absurdo aconteÇA! Deus seja Louvado.

Um comentário:

  1. oi amigo ,emfim eu li sua matéria e digo pra vc ,conheço vários irmãos ,que bebem muito mesmo ,são da igreja e" chapam o globo"realmente se somos convertidos não sentimos,mas necessidades disso ,mas eu não compreendo direito essa doutrina ...eu particularmente ,acho estranho...um abraço !

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